quarta-feira, 11 de julho de 2012

OLEO DE CÁRTAMO X ÓLEO DE COCO


                    

Os dois produtos contêm ômega-9, que é o ácido graxo oléico - o mesmo encontrado no azeite de oliva e no abacate - e que possui propriedade de metabolização da gordura corporal e também do colesterol. Ou seja, eles realmente fazem o metabolismo de gordura acelerar e, conseqüentemente, ajudam na queima de gordura corporal. 
O fato de fazer efeito, principalmente na área da cintura, se deve também ao ômega-9, pois estudos mostram que esse ácido graxo diminui a produção de cortisol, uns dos hormônios responsáveis pela armazenagem de gordura nessa região. 

ÓLEO DE CÁRTAMO
Rico em ácidos graxos poli-insaturados e monoinsaturados, o óleo de cártamo tem a propriedade de promover estímulos de saciedade por aumentar a leptina, hormônio resistente em obesos. Ele contém ômega-6, o ácido linoleico, que protege contra o câncer, formação de placas de colesterol nas artérias e diabetes tipo 2. Além disso, acredita-se que este ácido graxo esteja relacionado às alterações corporais promovendo redução de gordura e aumento de massa muscular, podendo estar ligado à redução do tecido adiposo e aumento da lipólise.
No entanto, o ômega-6 está em excesso na nossa dieta, já que grande parte da população consome fontes alimentares desse nutriente. Ingerimos ômega-6 quando comemos carne vermelha, óleo de soja, peixes e sementes oleaginosas. Para o ômega-6 ter esse efeito maravilhoso sobre o nosso organismo, ele precisa estar em equilíbrio com o ômega-3.


ÓLEO DE COCO 
Além do ômega-9 encontramos também o Triglicerídeo de Cadeia Média (TCM), que não é armazenado como forma de gordura por ser facilmente absorvido pelo intestino e, com isso, “obriga” o organismo a utilizar a gordura acumulada como fonte de energia. Estudos apontam que o TCM ainda tem a capacidade de reduzir os níveis de LDL, balancear os níveis do bom colesterol no sangue (HDL) por apresentar fácil metabolização e baixa capacidade de oxidação.
É indicado para atletas, pessoas que queiram diminuir a quantidade de gordura corporal. Por ser rico em vitamina E, mantém as características de óleo sem sofrer oxidação, se tornando um potente antioxidante para o organismo, exercendo fator protetor.
O óleo de coco contém também ácido láurico, ácido graxo de cadeia média que, no corpo humano, se transforma em monolaurina. Encontrado também no leite materno, ele tem a função de exercer forte ação antibacteriana, antiviral e antiprotozoária, combatendo vários micro-organismos maléficos ao ser humando, como Cândida Albicans, Citomegalovirus, Clamídia, Estreptococos, Giárdia, Helicobacter pylori, Herpes. O ácido láurico também possui efeito termogênico, pois acelera o metabolismo, e aumenta a sensação de saciedade, contribuindo para o menor ganho de peso.
Além disso, o coco contém ácido cáprico, que se transforma no organismo em monocaprina, um composto com propriedades antimicrobianas e antivirais.

De olho no refrigerante!



Dados de 2004 indicavam o Brasil como o terceiro maior produtor de refrigerantes ficando somente atrás dos Estados Unidos e do México, segundo a Beverage Marketing Corporation. A participação do Brasil no mercado de produção de refrigerantes vem acompanhada do aumento do consumo pela população brasileira dessa bebida. De acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF 2008-2009) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a presença dos refrigerantes na mesa do brasileiro está aumentando com o passar das décadas sendo que ela assumiu a quinta posição dos alimentos mais consumidos pela nossa população. De acordo com a mesma pesquisa, os refrigerantes estão na frente de alimentos como laranja, banana, carne, peixes e leite integral.

Os refrigerantes apresentam 88% de água e, o restante da bebida é composta por açúcar ou adoçante, acidulantes, corantes, conservantes, realçadores de sabor e cafeína (nas bebidas à base de cola). Presente em festas, na praia, no happy hour, em casa e em qualquer tipo de evento essa bebida é envolvida por mitos e verdades, confiram algumas delas abaixo:

O refrigerante é rico em sódio. 
Mito. Um copo de refrigerante de 200 ml contém de 1 a 2 % dos valores diários de referência com base em uma dieta de 2000 kcal. Esse é um valor muito baixo para poder provocar retenção de líquidos ou inchaço, sede intensa, hipertensão e problemas renais.

Refrigerante em excesso pode levar ao aparecimento da osteoporose. 
Verdade. Os refrigerantes, especialmente os à base de cola, contam com uma grande quantidade de ácido fosfórico (acidulante rico em fósforo). Este ácido se liga com o cálcio, podendo provocar o enfraquecimento dos ossos e o aparecimento da osteoporose.

É incorreto consumir refrigerante com a refeição. 
Verdade. Ingerir refrigerante junto com a refeição dilata o estômago e isso prejudica a digestão, pois ela fica mais lenta. Para que isso não ocorra, o consumo deve ser de um copo pequeno (200 ml) quando feito com as refeições.

O gás do refrigerante atrapalha a perda de peso. 
Verdade. O gás presente na bebida cria uma falsa sensação de saciedade, fazendo com que a fome apareça mais rapidamente, e podendo levar a um excesso alimentar durante o dia e conseqüentemente o aumento de peso.

Os refrigerantes diet, light e zero estão liberados na dieta porque não tem calorias. 
Mito. O consumo freqüente de refrigerante pode provocar flatulências e agravar casos de gastrite. Lembrando que o consumo em excesso de cafeína presentes nos refrigerantes à base de cola pode causar sintomas como irritabilidade, ansiedade, agitação, dor de cabeça e insônia.

O aumento do consumo de refrigerantes e o baixo consumo de alimentos saudáveis como frutas e sucos naturais podem levar ao consumo excessivo de açúcar. De acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF 2008-2009) de 1974-1975 a 2008-2009, a prevalência de excesso de peso em adultos aumentou em quase três vezes no sexo masculino (de 18,1% para 50,1%) e em quase duas vezes no sexo feminino (de 28,7% para 48,0%). No mesmo período, prevalência de obesidade aumentar em mais de quatro vezes para homens (de 2,8% para 12,4%) e em mais de duas vezes para mulheres ( de 8,0% para 16,9%).

A alimentação adequada tanto para manter quanto para ganhar peso deve conter frutas, legumes, verduras e cereais integrais, deixando de lado alimentos ricos em açúcar, como os refrigerantes tradicionais e, também, as versões light e zero que causam falsa sensação de saciedade e, ao mesmo tempo, não fornecem nutrientes importantes para o organismo como vitaminas e sais minerais. 

Andréia Manetti Previero
Nutricionista do Dieta e Saúde
CRN3 34975/P

A pesquisa acima foi extraída do seguinte link.